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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Beatificação de Irmã Dulce

BREVE HISTÓRICO DE SUA VIDA



Irmã Dulce, o Anjo Bom da Bahia e do Brasil foi beatificada no dia 22 de maio em Salvador.
Ela dizia: “Jesus me cativou tanto que o meu único desejo é viver como Ele viveu: no meio dos mais pobres.”
Maria Rita (nome de nascença de Ir. Dulce) nasceu no dia 26 de maio de 1914 em Salvador – BA, era a segunda filha do dentista Augusto Lopes e de Dulce Maria.
Quando Maria Rita tinha 7 anos de idade, sua mãe Dulce morreu com apenas 26 anos.
Com treze anos, no auge de sua paixão por Jesus e pelo Evangelho, Maria Rita começou a trazer mendigos e doentes para sua casa, e deles cuidava. A casa de sua família era chamada de ‘Portaria de São Francisco’, pois se aglomeravam na porta da casa inúmeros doentes e pobres.
Com 19 anos, Maria Rita entrou no Convento das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, e no dia 15 de agosto de 1937, com 23 anos, faz sua consagração perpétua, tornando-se esposa de Jesus Cristo pelas mãos de Maria, para sempre.
Para abrigar os doentes que recolhia nas ruas, Irmã Dulce chegou a invadir 5 casas. Expulsa, peregrinou 10 anos por vários lugares com seus doentes.


Dona Iraci, uma voluntária hoje com 76 anos, que sempre ajudou Irmã Dulce, testemunha: “Eu fazia jejum para Irmã Dulce conseguir dinheiro. Ela sentava no chão para dar comida aos doentes, e comia junto com eles. Ela sofreu demais, vocês não têm idéia, mas nunca perdeu a fé e a serenidade.”

Depois desse período, Irmã Dulce ocupou um galinheiro ao lado do convento, com autorização de sua Madre Superiora, onde abrigou 70 doentes.

Hoje, no lugar do antigo galinheiro, encontra-se o Hospital Santo Antonio, o maior Hospital da Bahia!

Curiosidade: Irmã Dulce, durante 30 anos, dormiu nesta cadeira de madeira, penitência que ela fez em agradecimento a Deus pela recuperação de sua irmã Dulcinha que, em 1955, teve uma gravidez de alto risco e estava condenada a morrer. Dulcinha foi a principal colaboradora de Irmã Dulce.

Mesmo com enfisema pulmonar, e tendo apenas 30% de sua capacidade respiratória, Irmã Dulce não abriu mão da penitência.

Irmã Dulce teve a graça de receber a visita da Beata Madre Tereza de Calcutá.

Em 1991, o Beato João Paulo II, em visita ao Brasil,

Irmã Dulce entregou sua alma a Deus em 13 de março de 1992, deixando um legado de 21 Obras voltadas para a saúde.

O MILAGRE PARA A BEATIFICAÇÃO


Tudo começou com uma pergunta feita pelo padre José Almí de Menezes, em 10 de janeiro de 2001, à funcionária pública Cláudia Cristiane Santos de Araújo, desenganada pelos médicos, durante uma forte e incontrolável hemorragia, após dar à luz o segundo filho. 
“Você precisa de um milagre para sobreviver. Você acredita que irmã Dulce possa interceder diante de Deus?” Mesmo desconhecendo mais detalhes sobre irmã Dulce, Cláudia respondeu positivamente. “Eu também. Então, vamos rezar”, disse o religioso, ao depositar uma imagem da freira sobre o frasco do soro.
Como resultado desse curto diálogo, afirmam os peritos, o sangue estancou, surpreendendo a equipe médica, que já iniciara os procedimentos para atestar o óbito da paciente. O obstetra Antônio Cardoso Moura havia comunicado à família que não tinha mais nada a fazer. Poucos dias depois, Cláudia deixou o hospital andando. 
Peritos médicos, religiosos e especialistas em processo canônico garantem que o ocorrido é inexplicável do ponto de vista da medicina.



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